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Os riscos jurídicos de um fechamento contábil mal executado

Nas últimas semanas, o mercado corporativo nacional ficou assustado com a crise anunciada pelas Americanas. De forma repentina, a gigantesca holding brasileira teve o seu CEO, Sergio Rial, anunciando sua saída com apenas nove dias de sua chegada, após a identificação de um rombo de R$ 20 bilhões nos balanços financeiros da empresa.

Pouco depois, uma análise interna mostrou que o buraco era mais fundo e a verdadeira dívida já beira a casa dos R$ 50 bilhões. Ainda é cedo para dizer quais serão as consequências do fato para o mercado, porém todo esse cenário acabou reacendendo o alerta sobre a importância de se realizar um fechamento fiscal e contábil assertivo, além de evidenciar os riscos envolvidos em caso de falhas no processo.

As consequências atribuídas a um fechamento contábil mal executado passam por pontos graves, como questões de compliance, que podem evoluir para problemas jurídicos mais sérios, além de ser extremamente prejudicial à imagem e reputação da marca e dos profissionais envolvidos. Isso sem contar os riscos financeiros às companhias.

Por isso, é fundamental para qualquer empresa, independente do tamanho ou área de atuação, seguir as leis contábeis e fiscais e manter os seus registros de forma precisa e confiável.

De acordo com uma pesquisa global realizada pela BDO, 56% das empresas do mundo admitem não estar preparadas para detectar fraudes. O estudo ouviu 2 mil companhias de 131 países. Outros 35% dos entrevistados “parcialmente prontos”.

Solução na tecnologia
Qualquer inconsistência financeira deve ser observada e ajustada com muita atenção, de forma ágil e assertiva, visando garantir a implementação de um fluxo de governança interna para que transações financeiras sejam registradas corretamente e que os relatórios sejam precisos. Isso é fundamental para garantir a segurança do processo de fechamento contábil.

Uma das opções que vem se tornando recorrente no mercado corporativo é o uso de plataformas de automação de dados que garantam transparência, otimização e centralização dos controles internos.

Por meio de um fluxo de registro automatizado, sem a necessidade da interferência humana, esses sistemas acabam possibilitando comparar grandes volumes de lançamentos contábeis, assegurando tanto a integridade do controle financeiro, quanto a correta composição e evidenciação das contas que fazem parte do cotidiano das empresas.

A contratação de uma plataforma de automação de processos de fechamento e conciliação contábil e fiscal se tornou fundamental para a operação das corporações.

Estas plataformas têm a capacidade de gerar maior precisão nos dados e economia de tempo no processo, além de permitir que os gestores financeiros e Chief Financial Officer, (CFOs, ou diretores financeiros em português) tenham a possibilidade de acessar em tempo real as informações financeiras da companhia, a qualquer hora e lugar.

O uso destas ferramentas ainda abre a possibilidade de manter os registros históricos de uma companhia para consulta dos auditores e agrupa esses arquivos em um repositório em nuvem, o que torna mais fácil a identificação dos responsáveis por cada etapa do fechamento contábil.

O fato é que a crise vivida pelas Americanas ainda pode gerar consequências devastadoras para seus colaboradores, fornecedores e credores, mas só conheceremos esses possíveis impactos no futuro. No entanto, a situação trouxe à tona a importância das empresas reverem com urgência os processos de conciliação e fechamento contábil.

A verdade é que, somente por meio de um trabalho minucioso na área, uma companhia pode realmente ficar tranquila em relação à sua saúde financeira e ter a certeza de que está atuando de forma positiva.

Fonte: Contábeis


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