O Ministério da Economia anunciou nesta quarta-feira (1º) que o prazo para entrega das declarações de Imposto de Renda de pessoas físicas 2020 foi prorrogado por 60 dias. A entrega, que devia ser feita até o dia 30 de abril, poderá ser realizada até 30 de junho.

O presidente Jair Bolsonaro editou a medida provisória 927, publicada em edição extra do "Diário Oficial da União" na noite de domingo (22), que  estabelece novas regras de trabalho que irão vigorar durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6 de 2020.

Em meio à crise causada pela pandemia do novo coronavírus, que deixou o brasileiro em quarentena e promete provocar mais desemprego, empresas que são parte de setores essenciais (como supermercados, hospitais e farmácias) estão contratando. Para dar conta da maior demanda, esses negócios vão na contramão do resto da economia.

O sindicato dos auditores fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) encaminhou um ofício ao secretário Especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, recomendando a prorrogação do prazo da entrega da declaração do Imposto de Renda 2020 em um mês, de 30 de abril para 31 de maio, devido à pandemia do coronavírus.

A Câmara aprovou hoje (26) a criação do auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores sem carteira assinada. O valor que seria votado, segundo Rodrigo Maia (DEM-RJ), era de R$ 500, mas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que inicialmente havia proposto R$ 200, disse durante a sessão que aceitava R$ 600. A votação foi simbólica e teve orientação favorável de todos os partidos. O texto segue para o Senado.

Medidas contra os avanços do Coronavírus têm estabelecido que qualquer atividade com aglomeração de pessoas seja suspensa. Isso inclui academias, cursos ou até festas. A dificuldade é que os dois lados, empresa e cliente, podem ter razão, porque ninguém é culpado pela situação excepcional de pandemia que o país está enfrentando.