A carga tributária brasileira é extremamente pesada e sua legislação muito complexa. Diante disso, fazer uma eficaz gestão dos aspectos tributários pode se caracterizar não somente como um diferencial competitivo, mas também representar a continuidade dos negócios. Confira a seguir como a Gestão Tributária se envolve no mercado brasileiro!
A boa gestão tributária nas empresas vai muito além de adequação à burocracia. É questão de sobrevivência no cenário empresarial. Este é o processo de gerenciamento dos aspectos tributários de uma determinada empresa, com a finalidade de adequação e planejamento, visando controle das operações que tenham relação direta com tributos.
Basicamente, a gestão atua sobre o departamento de impostos de uma respectiva empresa.
Os administradores e empresários bem sabem a importância do enxugamento da estrutura organizacional, da contenção de despesas e da adoção de boas técnicas administrativas, especialmente em tempos de crise, para poder dar continuidade às atividades e ainda visualizar a possibilidade de crescimento.
Mas, infelizmente ao meio a um modelo tributário complexo e pesado, isso não tem se mostrado suficiente para garantir que a empresa possa crescer em momentos de crise financeira.
Existem dezenas de tributos no Brasil, como:
> Taxas;
> Impostos federais, estaduais e municipais;
> Contribuições de Melhoria;
> Empréstimos;
> Royalties, entre outros.
É em relação a estes momentos que a gestão tributária, consegue criar as condições necessárias para expansão dos negócios. Com o planejamento tributário, que ganha importância para reduzir custos e ganhar competitividade no mercado.
Quando uma empresa consegue aplicar uma boa gestão tributária no seu negócio, ela garante para si mesma menos dispêndio de recursos com tributos, que podem ser alocados em investimentos para o crescimento da empresa.
O planejamento tributário deve ser feito com observância da realidade financeira e local de cada empresa, pois seguir um modelo que deu certo para uma empresa de médio ou grande porte, fatalmente não dará certo para uma pequena empresa.
Portanto, a relação custo/benefício deve ser bem avaliada. Isso porque não existe mágica em gestão tributária, o que há são alternativas legais. Por isso, o enquadramento da empresa no regime tributário adequado exige simulações em cada modalidade, pois, se houver erro, o empresário será obrigado a pagar tributos desnecessários, aumentando ainda mais o peso da carga tributária.
Fonte: Muller & Prei